terça-feira, 26 de maio de 2009

O Evangelho em Quadrinhos


E aqui chegamos nós, no dia 26 de maio de 2009 onde posso apresentar o que a mente de Ednei Procópio, o jovem e talentoso editor da Giz editorial idealizou, e depois de 8 meses de trabalho ininterruptos, apresento.
O Evangelho em quadrinhos, 384 páginas descrevendo a vida de Jesus Cristo fielmente relatada como nos evangelhos. Ana Paula Medeiros assina maravilhosamente o argumento e a adaptação.
E eu, bem, não sei descrever o que fiz pela obra, só o que a obra fez por mim.

E sinto tambem que meus avós e meus pais poderiam, sentir uma pitada de orgulho.








Pedidos:










Biblia Infantil em Quadrinhos

Certas mudanças são inevitaveis, e algumas são radicais. Deixar uma região em que estava acostumado a criar conceitos, e onde meu modesto escritorio de trabalho era repleto de ideias e pessoas com projetos que não só se discutiam, mas se publicavam; e que envolviam esporte, politica e religião. Deixar os amigos, clientes e concorrentes de tanto tempo foi uma escolha dura até demais.
E na zona Norte, em um bairro que se tem lembranças da infancia mas que não carrega nada de profissional, aqui, resgatei um tesouro que estava enterrado, um monstro adormecido do passado. Meu velho talento para desenho, sufocado pelas ideias comerciais e reformulações graficas.
Aqui fui convidado pela Cia das Cores, uma importante grafica e editora de Jundiai a tomar a frente e a desenhar a primeira Biblia Infantil em Quadrinhos do Brasil, minha mulher Ana Paula Medeiros corajosamente aceitou a monumental tarefa de assinar a adaptação e o argumento das suas 320 páginas.
Vagner Rodrigues o visionario editor e idealizador do projeto, o qual tive problemas em aceitar seu conceito de se fazer as histórias fielmente como descritas na biblia, apesar de ser voltada ao publico infantil. Isso se deve a importancia que Vagner sempre demonstrou com seus produtos dirigidos ao publico Cristão. Uma visão que pude aceitar e compartilhar depois que ele me provou por A+B que a Biblia não se altera, não se mexe e não se renova. Adaptação para quadrinhos, Sim! Mudança de linguagem ou reformulação para os dias atuais, Nunca! (A atualidade é hoje, a Biblia é sempre) A Biblia é sagrada e como tal deve ser vista.
E esse é o diferencial que fez a Biblia Infantil em Quadrinhos um sucesso, fidelidade aos textos sagrados.



A biblia inteira do Genesis ao Apocalipse, em 320 páginas coloridas, um trabalho que envolveu respeito, compreensão, conceitos e principalmente fé.

Berço de Newton e a Integração Empresarial


Ademir de Jesus da PPD Publicidade, arrastava um projeto de revista com a parceria da Secretaria de Desenvolvimento de Taboão da Serra já fazia um ano, mas a Secretaria de Desenvolvimento não procurava apenas apoiar uma revista, mas sim, uma que integrasse várias instituições comerciais.
Ademir queria implantar uma revista que circulasse em Taboão e que atingisse o publico final e a Secretaria queria apoiar e participar de um veiculo que pudesse ser voltado e incorporado a sociedade comercial da cidade.
Por causa desse impasse me vi envolvido em criar para eles um projeto, mais funcional e que trouxesse realmente o conceito de integração que eles buscavam.
Foi criada a Integração Empresarial, revista que trazia alem do apoio da Secretaria de Desenvolvimento, a do Sebrae, da Associação Comercial, da Associação de Lojistas e do Rotary Club e ainda incorporava em suas páginas matérias com a história das industrias, dicas de gerenciamento, livros, feiras e eventos profissionais e uma materia sobre a importancia da Maçonaria no desenvolvimento da região.
Depois da finalização da Integração Empresarial e seu sucesso, deixei a região e a administração da revista para Edmilson Ricci, ex- secretario de finanças da cidade de Taboão, na esperança que tenha dado continuidade as importantes ideias do competente secretario Damiani.

Magazine é cultura demais

Magazine, que escutei de um cliente que era refinada demais e que não precisava trazer tanta cultura a um lugar como a região de Taboão da Serra.
com a volta da Magazine, agora com um formato maior, o conceito de revista foi finalmente consolidado na região sul de São Paulo, os clientes não se preocupavam mais em publicar um jornal, mas sim, como publicar uma revista na região.
Desde a Sport-News que abriu as portas, que fiz com Oswaldenir Stocker e a Voga, revistas na região eram uma area que muito poucos se aventuravam.
Como precisava aquecer as vendas na cidade de Taboão da Serra, convidei Ademir de Jesus, proprietario da PPD publicidade a representa-la na cidade, e com minha mudança da região Sul para a região Norte, Ademir ainda cultiva a esperança de voltar com o titulo.

nada e tudo


Mauricio Ramos do Indick, sem poder mais se dedicar ao seu jornal acabou por me oferecer o titulo, quando disse aos seus antigos clientes que não acreditariam nas reformulações que iria acontecer com o tabloide Indick, apresentei a unificação de titulos, voltei com a revista Magazine, no formato maior para incorporar o mesmo espaço que os clientes do tabloide estavam acostumados, com uma area de distribuição mais abrangente e com um produto final mais refinado. Foi a transição de jornal a revista.

tudo e nada


Confecção Hoje, assinada por Francisco Martelli tambem passou por reformulações, o entusiasmo com ela gerou alguns conflitos, onde a proposta de Martelli era de mudar tudo sem mexer em nada.

opção

Olavo Nunes, colunista social e editor da revista Opção me convidou a reformular sua revista, onde assinei a arte por 6 edições.
tambem da mesma epoca, a participação no informativo da associação dos ex-alunos do prof. Ivo Pitanguy, que apesar de levar o titulo de Jornal, era uma revista.

cães e gatos


O tabloide Indick chegou a mim com a unica preocupação de encontrar mais espaços para anuncios, alem de arrumar esses espaços criei tambem um personagem, o cachorrinho Dickinho, uma simpatica mascote que figurava aleatoriamente em suas páginas.
Meu irmão Adriano Siqueira tambem me inspirou a criar um vampiro atrapalhado, que teve sua estréia no halloween, que acompanhava algumas tirinhas do Dickinho.

Johnny, um gatinho "rockabilly" inspirado no gatinho do Stray-Cats que era meu personagem favorito, não teve vez nesse jornal... cachorros e gatos voce já sabe como termina.

Ouro Esporte

Com David da Silva na linha de frente do Jornal Ouro Esporte, a criatividade dominava o tabloide e criavamos juntos as capas que saiam do convencional. As vezes, meu pobre computador não suportava tanta criatividade o que abalava até mesmo as mais sólidas das amizades.

hora de trabalhar



Deixando de lado os quadros e esculturas e voltando ao trabalho pesado, comecei a ser indicado a projetos de restruturação de jornais e revistas, novos conceitos eram propostos e incorporados aos titulos.
Esse São José Operário, jornal tabloide da paróquia de mesmo nome, ganhou até capitulares exclusivas rementendo ao conteudo de cada matéria. Uma diagramação que fugia do padrão de jornais e chegava mais perto de revistas.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

de Salto em Salto.


De volta as telas, esse Jareth - David Bowie - foi um presente a uma grande amiga e companheira de aventuras intergalaticas, melhorei um pouquinho depois desse... Espero que o velho Jareth esteja bem e que cuide direitinho dela.

Sem poeira

Me divertindo sem machucar os dedos, com 3d de computador.

tirando o excesso de marmore

Lembrando de Edmilson Conceição, me veio a memoria que o presentei com uma ardosia talhada com o logotipo da revista IPC, e esses meus saltos do 2d ao 3d nas esculturas em pedra e em argila, que se tornaram um hobby bem divertido, acabaram por deixar meu canto de trabalho mais parecido com um museu.
O que escutei uma vez de um cliente que me visitava - Se precisar fazer um jornal e o computador ou o papel não existir mais, o Anderson talha na pedra.

Um marmore talhado de presente para minha mulher, Ana Paula.


Tutankhamon - Howard Carter, arqueologo que descobriu o sarcofago do Farao era desenhista. Desenho, história, arqueologia e Egito, meu mundo e minhas paixões... que resolvi colocar em um site: http://www.geocities.com/lord_dri/b2/misterio1.htm



outras peças:









Respeito


A experiencia me incubiu a enorme responsabilidade de cuidar da identidade visual e da diagramação da Revista do Sindicato das Industrias de Panificação e Confeitaria, carinhosamente apelidada de IPC, uma das primeiras revistas de São Paulo e no alto de seus 90 anos de existencia, nos apresentava seus respeitaveis 750 números, fui convidado por Edmilson Conceição seu competente editor, que já trazia a larga experiencia do DCI e de grandes titulos.
Respeito e responsabilidade foi o que manteve a passagem na IPC, onde orgulhosamente assinei a diretoria de arte por 10 números.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Uma figurinha intragavel















Catalogo da
Macmillan Readers




As experiencias com titulos de jornal e revistas, guias comerciais e feiras e eventos, foi me deixando com uma visão mais globalizada, sabia criar e consolidar um projeto do "boneco" a distribuição, e sabia quando o mercado dava mostras do que precisava.
Se me tornei um profissional mais completo, por outro lado me tornei para alguns, uma figurinha por vezes intragavel.
A frente do comercial, meu leque de relacionamentos se ampliou e isso me fez ser convidado a comandar projetos, novos ou reformulações, e minha visão alem de apenas uma "nova diagramação" me colocou eternamente em conflito.
Confesso que fazia questão de gerar esse conflito quando escutava de funcionários que me desculpem o chulo, mas diziam: Tal cliente só enche o saco, ou tal cliente é folgado! Já tinha aprendido que cliente só "enche o saco" ou é "folgado" porque foi mal atendido. E o cliente é a razão de voce estar trabalhando.
Essa preocupação com a figura do cliente foi a culpada por me afastar prematuramente de projetos, certa ocasião, escutei do dono de uma empresa jornalistica a qual eu prestava serviços na elaboração de projetos, que, os clientes preferiam ser atendidos por mim do que pelo dono da empresa. Por causa da minha pouca paciencia com novatos, e pouco deslumbramento para os projetos ditos "revolucionários", eu já tinha participado de muitos embates calorosos, mas nunca por ciumes com o tratamento ao cliente.
Essa pouca paciencia me fez levantar da mesa na primeira semana como criação da house de uma importante empresa de aviação e ir para casa, quando escutei, do próprio dono da agencia que: - A empresa era tão importante, que era só colocar o logotipo e já vendia.
Tanto não foi assim, que a grande empresa de aviação quebrou, deixando espalhados os restos de seus logotipos por todos os lados... A empresa parece que ensaia uma volta, com o logotipo mais clean... será que só o logotipo mais clean vende mais?
Lojas CCP, acostumados com jornal produzido para o publico final e conseguindo sua migração para revista institucional.










Entre uma fria diagramação e outra, as vezes o lápis implorava para ser usado, não aguentava escutar por muito tempo seus apelos choramingados e o levava para passear no papel, nos fins de semana.

Magazine

Quando deixei a Voga, estava afiado com a implantação de novos projetos, trouxe comigo a Lar&Cia, que foi posteriormente rebatizada de Magazine, revista que mantinha seu publico alvo nos condominios. Minha mulher, a já jornalista Ana Paula Medeiros, dividia comigo a direção, edição e comercialização da revista, depois de vários numeros, nós optamos por ampliar o leque e atingir novos mercados, lançando a Magazine-lojas e empresas, revista dirigida ao comercio.


Com saudades dos desafios, desenhava mapas para as Magazines.

O que acabou me levando até Luis Correa, da Litesp Guias e Listas. Outra fera em vendas que me apresentou as grandes tiragens e distribuição qualitativa.




Apesar de dividir as funções de Diretor de Arte na Litesp com as responsabilidades da Magazine, meu lápis já não era tão exigido e foi trocado pouco a pouco por técnicas de vendas, abordagens e apresentações mais funcionais.
Artista não negocia, até aprender a negociar.