sábado, 16 de maio de 2009

...assim falava a canção...







Cartaz para o show de Milton Nascimento no Embú.



A obra deve ser maior que o artista, vou seguir sempre essa linha, deixo-a falar por si.
Mas não devo esquecer que o trabalho não levou apenas nanquin e pena, mas tinha grandes doses de:
Rosangela Portela, uma das melhores editoras que já trabalhei, na epoca a frente do jornal Gazeta do Taboão;
Osvaldenir Stocker, que assinava a coluna "Culturando" na Gazeta e um precioso amigo; A razão dos números vez ou outra ofuscada pelo artista mambembe que traz no coração.
David da Silva, analista politico que para mim dividia o cargo de professor, dupla de criação e amigo de todas as horas, que aconselhava a todos - "Faz agora que depois do show é mancha de oleo!" (isso significava que matérias e fotos deveriam ser feitas antes do show, porque depois, você ficava sozinho na mancha de oleo do onibus que já havia partido)((Eu não segui o conselho e fiquei)
Marcelo Morais da Conceição, fotografo talentoso e irmão. Que além da amizade, a cumplicidade, o romantismo de tentar mudar o mundo; também seguia nos caminhos e na busca de uma informação a mais... a melhor foto... enfim:
-Vamos provar!!!
e claro, Ana Paula Medeiros, a reporter numero 1(foquinha) da Gazeta do Taboão e ainda no papel de minha noiva, jura que na entrevista coletiva, Milton Nascimento cantava Ana Paula, Ana Paula, ao inves de Maria, Maria.
e não devemos esquecer que Miriam Barcelos, diretora comercial da Gazeta do Taboão, quase teve uma parada cardiaca ao ver a quantidade de rolos de filmes fotograficos feitos na cobertura desse evento.
Depois de um tempo, eu e a equipe da Gazeta passamos em um bar perto da grafica, onde o David me puxou para ver pregado na parede como decoração, o meu cartaz...
para mim, lá estava a glória a meia luz.

Na Gazeta do Taboão, fazia o amado e odiado "De olho na Camara" onde David da Silva fazia os argumentos para histórias em quadrinhos mostrando os bastidores da politica regional.
O que me fazia hora ou outra, emprestar meu traço para outros jornais da região.
*Em protesto pela nova ortografia, aboli definitivamente os acentos dos meus textos, coisa que dizem, Paulo Francis já fazia.

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