domingo, 17 de maio de 2009

Essa tela foi concebida em Extrema-MG, um refúgio das dores do mundo... Esse, o Bar do Laercio, bem em frente a nossa pequena casinha a beira do rio, botequim, mercearia, e principal comércio nos 9 quilometros que nos separam do Centro comercial de Extrema.
Um lugar onde o importante é SER e não Ter.
Onde ouvir histórias, conviver com as pessoas, saborear uma boa comida é uma grata satisfação.


E um dia me disseram que escrevo demais, mas, para quem me conhece sabe que isso é uma constante até nos meus e-mails. Sou um herdeiro das cartas, onde me correspondia com fãs clubes de ficção cientifica, em uma época que o garrafeiro ganhava pelo peso do papel eu acostumei a escrever páginas e páginas. E exigia isso das pessoas também. Garrafeiro!
Hoje me deixa triste esse "internetês", essas regras de "conciso e sucinto" e pelo que eu saiba, não temos trabalho de virar a tela em cada pagina, vou escrevendo enquanto a barra de rolagem me permite.
Quando se escrevia um texto de jornal, eramos cortados por força do espaço para anúncio, de onde se originou o "corta o texto", literalmente - estilete no composer - colunas de texto ainda no past-up. Ora, quando se escrevia um "vc tbm" era uma falha no texto, hoje... é bonito de ver.
O que é triste mesmo é encontrar alguem do passado na internet, depois de um e-mail contando a vida, como uma carta a um parente distante, vem a resposta em uma linha e meia. Telefone as vezes tem, as vezes não, pra ver foto, Me add ai. E a amizade de anos se torna uma foto no Orkut.
Acho que todo mundo passou por isso, pelo menos quando lembro do assunto as pessoas concordam, sinal que não devo estar muito longe da realidade.
Gosto de escrever, imagina falar!

Um comentário:

Anônimo disse...

que frescura hein,um lugar de ser nao de ter e demais so quem nao te conhece e que engole essa